o desafio das nossas escolas

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Do Fascículo às cores!

Após a leitura do Fascículo 1, lembrei-me de um vídeo que assisti:




"A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os excluirá das suas turmas." (p.08)

domingo, 1 de julho de 2012

Fascículo 1 - Reflexão


Escola Inclusiva
Celso Vallin

Bom de bola
Ia mal na escola
Resolveu pedir esmola
E acabou cheirando cola


A escola não quer cola,
Não dá valor à bola,
Quer preparar a cachola
Exclui quem amola.


Quem ama colabora,
Não deixa ninguém de fora,
O resgate é aqui e agora.


Esperança, união, decisão.
Espaço para o ser e o fazer.
Cuidado no conviver,
Liberdade com responsabilidade.
Um caminho para o aprender a conhecer.
Amor e paciência.
Amor e convivência.
Limite com oportunidade.


Responsabilidade social,
Pedagogia animal!
Mate a cobra e mostre o pau.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Peste da Janice (preconceito)

Quando foi pedido para relatarmos algum preconceito vivido ou visto na escola, logo lembrei desse curta:


Esse tipo de situação é algo tão comum nas escolas que muitas vezes não nos damos conta do mau que pode causar e suas consequências.

Algumas questões surgiram:
-Como uma típica brincadeira preconceituosa surge?
-As crianças tem noção do que estão fazendo?
-É uma simples reprodução?

Preconceito






O preconceito está impregnado em nossa sociedade, tudo que fazemos é avaliado e colocado dentro de um padrão, visto que se fugimos dele nos tornamos alvos de supostos abusos e olhares controversos. Por fazer parte de uma sociedade padronizada e totalmente preconceituosa, somos criados desde a infância para cumprir o que ela nos determina, na realidade nos tornamos bonecos de uma questão que habita as vidas há mais de séculos dentro dos grupos ditos como civilizados.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Nossa Apresentação

No currículo, o sentimento - Excluir alunos especiais "violentos"?

Pessoal,

Esse texto eu escrevi para minha disciplina de estágio, e tem bastante do que eu penso sobre a exclusão das pessoas com necessidade especiais por motivos, digamos, "emocionais".

Aí vai o link.

http://divinastetas.blogspot.com.br/2012/06/no-curriculo-o-sentimento.html

terça-feira, 12 de junho de 2012

Será que a escola especial pode suprir a escola comum?


Se “suprir” estiver sendo usado no sentido de substituir algo eu acredito que não, a escola especial não pode suprir a escola comum, uma vez que se o ambiente já é tido como especial, como uma pessoa pode ter uma vida comum. No meu ponto de vista, o aluno deve ter acesso aos dois ambientes, para que um complete o outro. A escola comum se encarrega de uma determinada educação, enquanto que a especial de outra. Assim, o aluno não fica restrito à apenas um tipo de educação, podendo se desenvolver dentro de suas necessidades.

Comentário sobre o Fascículo 1


A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças.”
A partir desse trecho podemos dizer que as diferenças não devem ser tratadas de igual modo, uma vez que cada um tem a sua própria característica. Não podemos homogeneizar todas as diferenças que existem.
Desse modo, será que as escolas que se dizem inclusivas são realmente? Professores, diretores - os educadores em geral - sabem o que é inclusão ou será que eles agem de maneira a excluir o outro? Deve-se tomar muito cuidado e estar bastante atento às ações e às falas para não cair em contradição entre o que está escrito no papel (“a escola é inclusiva”) com o que de fato é (excludente). Precisamos estar bem preparados para lidar com tantas diferenças! E, sinceramente, não sei se eu estou...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Livros acessíveis

Olá pessoal!
Estava procurando mais informações sobre os livros acessíveis para a nossa apresentação do terceiro fascículo e encontrei essa página que traz o relatório do I SEMINÁRIO BRASILEIRO SOBRE O LIVRO ACESSÍVEL de 2004. Achei interessante compartilhar com vocês:
http://www.bancodeescola.com/livro-acessivel.htm

Abraços,

Fabíola

terça-feira, 22 de maio de 2012

Comentário sobre fascículo I

Comentário sobre fascículo I.

            De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva os alunos com deficiência, devem frequentar a escola comum, a escola deve ser uma unidade integradora e não segregadora.
A escola comum deve ser equipada adequadamente e seus profissionais devem ser bem formados para que seja garantida uma educação de qualidade a todos, atualmente esses quesitos não estão sendo cumpridos.
Acredito que a escola especial deve atuar como coadjuvante, mas jamais a mesma deve se constituir como a única escola da criança, pois nela o ambiente não é natural, penso que a criança deve ter o direito de se relacionar com os mais variados tipos de pessoas, algumas delas respeitarão sua limitações e outras não, da mesma forma que todos os seres humanos são tratados em sociedade, independentemente de possuírem algum tipo de deficiência ou não.


MARIA VANIA MESSIAS

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Comunicação estabelecida | UNICAMP

Dados do Censo Demográfico de 2000 indicam que o Brasil possui 5,7 milhões de habitantes com algum grau de deficiência auditiva, contingente que equivale à população do Estado de Goiás. Parcela significativa desse segmento enfrenta muitos obstáculos para ter acesso a recursos computacionais, notadamente os que adquiriram surdez antes de serem alfabetizados. Estes, com frequência, encontram sérias dificuldades para compreender materiais escritos em português. Pesquisa conduzida na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp desenvolveu uma tecnologia que pode contribuir para superar esse tipo de barreira. Orientada pelo professor José Mario De Martino, a doutoranda Wanessa Machado do Amaral concebeu um sistema de transcrição capaz de reproduzir, por meio dos gestos de um avatar, os símbolos utilizados pela Língua Brasileira de Sinais (Libras).
De acordo com Wanessa Amaral, existem diversos trabalhos na área da computação voltados à acessibilidade. Ocorre, porém, que a maioria é dirigida aos cegos. Assim, já foram desenvolvidos aplicativos como leitores de tela e até calculadora programável. “Entretanto, há pouco estudo relacionado aos deficientes auditivos. Isso possivelmente está associado à impressão de que eles não enfrentam problemas nesse campo, uma vez que as informações disponíveis no computador são basicamente visuais. Mas não é bem assim. Pessoas que adquiriram surdez antes de terem sido alfabetizadas têm muita dificuldade em compreender material escrito em português. De certa forma, elas ficam excluídas do meio digital”, explica.
Pensando nas dificuldades enfrentadas por esse grupo, a pesquisadora resolveu utilizar os recursos proporcionados pela computação gráfica para transportar a Libras para dentro do ambiente digital. Para isso, Wanessa Amaral concebeu um sistema de transcrição que utiliza o que os especialistas denominam de agente virtual, popularmente conhecido por avatar. A figura, que pode ser alterada de acordo com a necessidade ou conveniência do usuário, reproduz os sinais utilizados pela Libras. Para isso, basta digitar numa caixa de diálogo a palavra desejada. “Como a figura humana é apresentada em 3D, o usuário pode aproximar ou mudar o ângulo do avatar, caso queira compreender melhor a mensagem”, detalha.
Embora possa parecer, num primeiro momento, uma solução simples, tanto Wanessa Amaral quanto o professor De Martino tiveram muito trabalho até chegar ao modelo atual, que o docente prefere classificar de “prova de conceito”. De acordo com o ele, não foi uma tarefa trivial definir o que o avatar precisaria fazer para interpretar uma palavra grafada em português. “Foi preciso descrever com o máximo de minúcias o movimento e a posição das mãos, uma vez que uma pequena variação pode alterar o significado da mensagem. Além disso, no Brasil, o conhecimento sobre aspectos ligados à Libras, como questões linguísticas, ainda é pequeno. É diferente do que ocorre com a língua portuguesa, que vem sendo estudada há séculos. Felizmente, contamos com a colaboração de professores da USP que trabalham com a Libras, que nos ajudaram em muitos pontos”, relata o docente da FEEC.
Na opinião de De Martino, o sistema desenvolvido pela sua orientanda representa um grande passo no que toca à geração e manipulação de dados voltados à acessibilidade. Ele observa, no entanto, que a tecnologia pode e deve ser aperfeiçoada. “É bom deixar claro que estamos apenas no começo. Por analogia, é o mesmo que aconteceu com a conversão texto-fala. Quando ela teve início, a voz empregada tinha aquele tom robótico. Hoje, está muito diferente. Nós já percebemos que precisamos aprimorar algumas coisas. O mais importante, porém, é que os testes feitos com a colaboração de deficientes auditivos comprovaram que estamos conseguindo nos comunicar via sistema. Ou seja, estamos passando a informação”, diz. Conforme Wanessa Amaral, a ferramenta pode vir a ser importante não somente para facilitar o acesso dos surdos ao ambiente virtual, mas também para os ouvintes que desejam aprender Libras. O professor De Martino vai ainda mais longe e entende que o sistema pode contribuir até mesmo para consolidar a língua de sinais no país. “Em algum momento, será necessário definir um padrão e sistematizar a língua. Se a evolução for nesse sentido, espero que o sistema ajude”.
Wanessa Amaral destaca que uma das alternativas utilizadas para levar conteúdos em Libras para o ambiente digital é a produção de vídeos. Esse tipo de solução, porém, apresenta algumas desvantagens. Ela exige condições especiais de gravação, como luz e cenário adequados. Além disso, é preciso garantir a continuidade, ou seja, há que se usar o mesmo intérprete, que obviamente precisa estar usando as mesmas roupas. Ademais, se houver a necessidade de corrigir um erro ou fazer uma atualização no conteúdo, não há outra saída a não ser gravar novamente e submeter o material a nova edição. “No caso do nosso sistema, não há esse tipo de exigência. Como o processo ocorre praticamente em tempo real, basta digitar a palavra e apertar o botão de comando, para que o avatar converta imediatamente o texto em sinais de Libras. Nada é pré-gravado”, detalha.
O professor De Martino informa que o sistema já foi objeto de um pedido de depósito de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), procedimento que teve a assessoria da Agência de Inovação Inova Unicamp. “Nossa expectativa, agora, é que alguma empresa se interesse pelo licenciamento da tecnologia. Penso que a ferramenta pode ser uma forte aliada em ações que tenham como objetivo garantir maior acessibilidade aos portadores de deficiência auditiva aos recursos computacionais”, considera. Na visão do especialista, o sistema pode ser adaptado a quaisquer equipamentos computadorizados, tais como tablets e celulares.
Animação facial
Outra linha de pesquisa coordenada pelo professor De Martino, relacionada à animação facial, também pode vir a ser utilizada para estabelecer um link com o sistema desenvolvido por Wanessa Amaral. De acordo com o docente da FEEC, os estudos atuais buscam cada vez mais conferir sincronia e realismo à movimentação articulatória dos avatares. Desse modo, acredita o especialista, é possível que esse recurso possa contribuir igualmente para facilitar o acesso dos surdos aos conteúdos digitais. “Se conseguirmos transmitir ao deficiente auditivo informações visuais associadas à movimentação articulatória da fala, é provável que facilitemos a compreensão, por parte desse público, do que está registrado em áudio. Uma vantagem adicional dessa solução é que estabeleceríamos uma ponte interessante entre surdos e ouvintes”, avalia.
Outra ideia que o professor De Martino considera exequível em curto prazo é a utilização do sistema de conversão para o registro de conteúdos específicos. Esse tipo de recurso poderia ser utilizado, por exemplo, em repartições partições públicas como postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou em agências bancárias. “Nesse caso, nós produziríamos mensagens para esclarecer as principais dúvidas dos usuários e clientes surdos. Por analogia, funcionaria da mesma forma como as secretárias eletrônicas utilizadas por algumas empresas, que fazem o encaminhamento do pedido ou reclamação do cliente à medida que ele vai informando, de forma oral, a sua necessidade. No caso em questão, a fala seria substituída por um toque num botão”, antevê.

Comunicação estabelecida | UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

Comissão debate hoje direitos das pessoas com deficiência


(Fonte: Jornal do Senado)
Comissão de Direitos Humanos faz audiência hoje para discutir com convidados o Plano Viver sem Limites, do governo federal, e o Estatuto da Pessoa com Deficiência
Para debater o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência — o Viver sem Limite — e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) fará audiência pública hoje. O requerimento para a realização do debate foi de Paulo Paim (PT-RS), presidente da comissão.
O Plano Viver sem Limite, do governo federal, tem como maior objetivo favorecer a inclusão social e produtiva das pessoas com deficiência. Até 2014, o investimento será de R$ 7,6 bilhões em educação, saúde e acessibilidade, com ações como o aumento do número de testes do pezinho, que identificam a existência de anomalias, e obras de adaptação nos locais públicos para facilitar a acessibilidade.
Foram convidados a presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL); o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Moisés Bauer; o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira; o coordenador do Movimento Gaúcho das Pessoas com Deficiência, Santos Fagundes; o juiz federal de Pernambuco Roberto Wanderley; e o servidor do Ministério das Relações Exteriores Maximiliano Barbosa Fraga.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

comentário

Só quero comentar que li o CASO ROBERTO no fascículo 2 e gostei muito. Muito importante termos um documento como esse para quando houver dúvidas, inseguranças e principalmente "falta de conhecimento"!!!
Vai uma parte do texto pra reflexão. Té mais galera.


"Algumas escolas ainda não se atentaram para o fato de que o tipo de pedagogia praticada
é um fator determinante na evolução dos alunos, especialmente quando se trata de alunos
com deficiência intelectual. Apedagogia que não leva em consideração as diferenças dos
alunos, que não está atenta para as diferenças de ritmos, de interesses, de estilos de aprendizagem,
ao invés de promover, nega o desenvolvimento e a aprendizagem desses alunos.
Nega o que está garantido constitucionalmente a eles que é o direito à educação e à apropriação
dos bens culturais construídos ao longo dos anos pela humanidade e transcritos em
forma de conteúdos escolares".

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Aula 08/05/2012

Prezados alunos, Nesse dia de aula vamos conhecer como se propõe , como se estuda e como se elabora um Plano de Ação de AEE. Uma especialista em Deficiência intelectual virá ministrar essa aula. Estudem bem o material postado no TelEduc para acompanhar a aula. Li os balanços de conhecimentos e fiquei muito satisfeita. Espero estar com vocês nessa aula. Bom estudo e até breve. Profa. Maria Teresa

terça-feira, 24 de abril de 2012

A escola especial pode suprir o que a escola comum não oferece?


               Por não diferenciar educação especial de escola especial, acreditava que a escola especial era positiva no sentido de atendimento clínico para o aluno especial, mas essa questão é um problema da saúde e não tanto da escola. Assim, voltei a me questionar sobre o que a escola especial faz e no que ela pode ser positiva na educação e desenvolvimento do aluno como um todo.

                Num ambiente especial como podemos nos preparar para uma vida normal? Essa socialização com os ‘iguais’ que a escola especial proporciona, acaba virando uma ilusão, uma exclusão do mundo real. Por ela ser substitutiva e não complementar, acredito que a escola comum tem mais pontos positivos do que a escola especial.

                Apesar de não conseguir deixar de lado a ideia de que a escola comum tem muitos fatores deficientes, entendo que eles acabam virando desculpas para não aceitação dos alunos especiais. São fatores que devemos cobrar do Estado e não ficar se lamentando.

                Pensando em tantos prós e contras, me incomodo mais com o fato da substituição e não da complementação, e por isso acredito que a escola especial não vai suprir o que a escola comum não oferece.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sobre o fascículo I


"A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas,
contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos..."

 " É nos bancos escolares que se aprende a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades,a repartir tarefas. Nesses ambientes, desenvolvem-se a cooperação e a
produção em grupo com base nas diferenças e talentos de cada um e na valorização da
contribuição individual para a consecução de objetivos comuns de um mesmo grupo."
 Acredito que esses três trechos definem bem o fascículo um; inicialmente por deixar bem claro o quão eficiente a escola comum inclusiva é e pode ser para os postadores de deficiências, rompendo com os paradigmas e superando os desafios, promovendo a socialização, diferentes contribuições de cada indivíduo e que proporciona o crescimento de cada um.

" Quando entendemos esses processos de diferenciação pela deficiência ou por outras
características que elegemos para excluir, percebemos as discrepâncias que nos faziam
defender as escolas dos diferentes como solução privilegiada para atender às necessidades
dos alunos." Essa era minha opinião, a escola especial como solução para os deficientes e ao começar a disciplina e saber sobre o assunto, percebi o quanto errônea era minha opinião e o quanto meus olhos estavam 'tapados' em não enxergar diferentes possibilidades para tratar a inclusão.

Beatriz Vieira 116238



sexta-feira, 20 de abril de 2012

O "jeitinho" das escolas particulares para negar os direitos

Segue o link sobre a argumentação das escolas particulares para não efetivar a matrícula das crianças com deficiência:
http://www.sinepe-rs.org.br/core.php?snippet=juridico_boletim_interna&id=2220

é triste perceber que nossas leis são manipuladas segundo conveniências...