o desafio das nossas escolas

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Aula 08/05/2012

Prezados alunos, Nesse dia de aula vamos conhecer como se propõe , como se estuda e como se elabora um Plano de Ação de AEE. Uma especialista em Deficiência intelectual virá ministrar essa aula. Estudem bem o material postado no TelEduc para acompanhar a aula. Li os balanços de conhecimentos e fiquei muito satisfeita. Espero estar com vocês nessa aula. Bom estudo e até breve. Profa. Maria Teresa

terça-feira, 24 de abril de 2012

A escola especial pode suprir o que a escola comum não oferece?


               Por não diferenciar educação especial de escola especial, acreditava que a escola especial era positiva no sentido de atendimento clínico para o aluno especial, mas essa questão é um problema da saúde e não tanto da escola. Assim, voltei a me questionar sobre o que a escola especial faz e no que ela pode ser positiva na educação e desenvolvimento do aluno como um todo.

                Num ambiente especial como podemos nos preparar para uma vida normal? Essa socialização com os ‘iguais’ que a escola especial proporciona, acaba virando uma ilusão, uma exclusão do mundo real. Por ela ser substitutiva e não complementar, acredito que a escola comum tem mais pontos positivos do que a escola especial.

                Apesar de não conseguir deixar de lado a ideia de que a escola comum tem muitos fatores deficientes, entendo que eles acabam virando desculpas para não aceitação dos alunos especiais. São fatores que devemos cobrar do Estado e não ficar se lamentando.

                Pensando em tantos prós e contras, me incomodo mais com o fato da substituição e não da complementação, e por isso acredito que a escola especial não vai suprir o que a escola comum não oferece.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sobre o fascículo I


"A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas,
contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos..."

 " É nos bancos escolares que se aprende a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades,a repartir tarefas. Nesses ambientes, desenvolvem-se a cooperação e a
produção em grupo com base nas diferenças e talentos de cada um e na valorização da
contribuição individual para a consecução de objetivos comuns de um mesmo grupo."
 Acredito que esses três trechos definem bem o fascículo um; inicialmente por deixar bem claro o quão eficiente a escola comum inclusiva é e pode ser para os postadores de deficiências, rompendo com os paradigmas e superando os desafios, promovendo a socialização, diferentes contribuições de cada indivíduo e que proporciona o crescimento de cada um.

" Quando entendemos esses processos de diferenciação pela deficiência ou por outras
características que elegemos para excluir, percebemos as discrepâncias que nos faziam
defender as escolas dos diferentes como solução privilegiada para atender às necessidades
dos alunos." Essa era minha opinião, a escola especial como solução para os deficientes e ao começar a disciplina e saber sobre o assunto, percebi o quanto errônea era minha opinião e o quanto meus olhos estavam 'tapados' em não enxergar diferentes possibilidades para tratar a inclusão.

Beatriz Vieira 116238



sexta-feira, 20 de abril de 2012

O "jeitinho" das escolas particulares para negar os direitos

Segue o link sobre a argumentação das escolas particulares para não efetivar a matrícula das crianças com deficiência:
http://www.sinepe-rs.org.br/core.php?snippet=juridico_boletim_interna&id=2220

é triste perceber que nossas leis são manipuladas segundo conveniências...


quarta-feira, 18 de abril de 2012

FASCÍCULO 1: Comentário

            “É nos bancos escolares que se aprende a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, a repartir tarefas. Nesses ambientes, desenvolvem-se a cooperação e a produção em grupo com base nas diferenças e talentos de cada um e na valorização da contribuição individual para a consecução de objetivos comuns de um mesmo grupo.” (p15)
            Na minha opinião o trecho acima resume a essência de todo o fascículo 1, o mesmo se posiciona contrariamente a existência de escolas separadas para crianças especiais, afirmando que isso divide os alunos em normais e especiais, ocasionando uma separação entre esses grupos, que se isolam em ambientes educacionais permeados pela exclusão.
            Além disso, o fascículo 1 nos dá uma visão geral sobre o verdadeiro papel do professor especialista em AEE.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Escola Comum Inclusiva

       Embora as escolas de educação especial tenham uma boa infraestrutura e profissionais bem preparados para atender as crianças especiais, considero que a inclusão de alunos especiais nas escolas públicas e particulares é ESSENCIAL, pois para se superar o ser humano precisa enfrentar as dificuldades, o mundo real, e não ficar aprisionado dentro de uma bolha, que tem o papel de suprir o que "falta", como se faltasse algo.
    As escolas especiais deixam de lado aspectos fundamentais para a aprendizagem, como o contato com o mundo real, que é desafiador, e obriga o enfrentamento de dificuldades concretas, que vão incentivar a superação, o crescimento e o desenvolvimento tanto das crianças especiais como de qualquer outra criança. No caso da Educação Especial e da Inclusão, é necessário que o governo se convença dessa importância, e passe a investir mais nessa área, permitindo que todas as crianças se relacionem e aprendam sem prejuízos, garantindo seus direitos, independente de possuírem necessidades especiais ou não.

Será que a escola especial pode suprir a escola comum?

Pensando no ser humano como um ser incompleto, em constantes necessidades, repleto de vontades e interesses, e que está em um processo contínuo de construção da identidade, nenhuma instituição/espaço social suprirá por completo suas necessidades.
Assim a escola especial pode ajudar e facilitar o aprendizado do aluno, mas esse aluno não pode ficar restrito somente a esse espaço. Cada ser humano é dotado de direitos e deve ser livre para poder freqüentar os lugares que deseja, para que possa, pouco a pouco, enriquecer a multiplicidade que existe dentro de si.
A escola especial não conseguirá suprir a escola comum, pois são instituições diferentes e cada qual oferece a sua educação. Deste modo, uma educação é complementar a outra e não substituta.

Escola Comum Inclusiva


De acordo com um trecho do texto A Escola Comum Inclusiva:É ingenuidade pensar que situações isoladas são suficientes para definir a inclusão como opção de todos os membros da escola e configurar o perfil da instituição. Não se desconsideram aqui os esforços de pessoas bem intencionadas, mas é preciso ficar claro que os desafios das mudanças devem ser assumidos e decididos pelo coletivo escolar.”.

Esse trecho me fez pensar sobre as dificuldades que teremos que enfrentar ao abraçarmos a “Inclusão” como meta de trabalho. Acredito que para inserir os conceitos da educação inclusiva em escolas tradicionais, será necessário enfrentar muitos desafios: externos  -  aqueles inerentes a estrutura didática, pedagógica e administrativa de escolas conservadoras e, no caso dos colégios particulares, as dificuldades serão ainda maiores, pois teremos que enfrentar o sentimento de competitividade que é inerente ao serviço oferecido por seus administradores.  Além dos desafios externos, teremos que enfrentar a nós mesmos. Será necessário ter a inclusão, mais do que uma meta de trabalho a ser alcançada, será preciso abraçar a inclusão como uma filosofia de vida e colocá-la em prática, com criatividade e disposição de trabalho, em todos os espaços possíveis e imagináveis. Mais acredito que valerá a pena, porque se der certo, as próximas gerações, frutos da uma educação inclusiva para todos, certamente serão muito melhores porque estarão preparadas para viver as diferenças de forma justa e harmoniosa.

A Escola Comum Inclusiva


Acredito que seja interessante começar pela definição da palavra normal. Normal: regular, habitual; conforme à regra ou norma. Ao pensar sobre esta definição podemos perceber que, há certos padrões que são considerados cabíveis a este significado, como: é normal mulheres serem sensíveis enquanto homens devem ser durões, é normal a constituição de famílias tradicionais, é normal sermos pessoas seguidoras de regras, enfim há infinitos comportamentos que são vistos como normais.
Há uma crença bastante enraizada, que tudo o que a maioria das pessoas pensa, sente, acredita ou faz, deve ser considerado como normal e por assim dizer servir de guia para o comportamento de toda sociedade.
Segundo Pierre Weil (http://www.pierreweil.pro.br/Curriculum.htm) do comportamento visto como normal surgiu o termo “Normose” que é o conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou de agir aprovados por um consenso ou pela maioria de uma determinada população e que levam à sofrimentos.
Dessa forma, penso que o que foge à regra, ou seja, “o diferente” pode ser sim para muitos um sofrimento, uma coisa nova, difícil de ser aceita. Podemos perceber isto na escola inclusiva, como diz no fascículo 1 da Escola Comum Inclusiva“...a identidade normal é tida sempre como natural, generalizada e positiva em relação às demais, e sua definição provém do processo pelo qual o poder se manifesta na escola, elegendo uma identidade específica através da qual as outras identidades são avaliadas e hierarquizadas.”    
Percebemos que tudo que foge ao que estamos acostumados de alguma forma nos incomoda, falo isto de maneira generalizada, pois há muitas exceções. Pensando agora somente na questão educacional, a educação inclusiva deve idealizar a escola como espaço de todos, com os alunos construindo aprendizagens de acordo com suas capacidades, devem poder expressar suas ideias livremente, se desenvolverem como cidadãos, em suas diferenças. Todos devem se igualar pelas suas diferenças nas escolas inclusivas e não se conformar a padrões que rotulem os alunos como normais ou especiais.

Educação Especial / Inclusão Escolar


Educação Especial / Inclusão Escolar
“A educação especial perpassa todos os níveis, sem substituí-los (...)” hoje em meu estágio em uma escola municipal de educação infantil, me deparei com um aluno com uma deficiência mental, palavras utilizadas pela professora, ela me disse que aceitou o aluno em sua escola, e que muitas colegas ou não aceitam, ou não querem trabalhar com esse público, não querem incluir.
O tema inclusão foi idealizado institucionalmente, mas até que ponto as escolas estão dando conta e estão preparadas para isso? E não somente a Instituição de Ensino, mas o corpo docente, que deve demandar um amparo a essas crianças especiais pela lei, onde estão os preparos para se olhar com essa perspectiva efetiva para a inclusão?

Pode a escola especial suprir a escola comum?

suprir -
(latim suppleo, -ere, completar, preencher)
v. tr.
1. Completar o que falta. = PREENCHER
2. Juntar o resto, para ficar completo. = COMPLETAR, INTEIRAR, PREENCHER, PERFAZER
3. Tomar o lugar de outro, em substituição; fazer as vezes de. = PREENCHER, REMEDIAR, SUBSTITUIR
4. Cuidar do que é necessário ou essencial. = ACUDIR, AUXILIAR, ATENDER, REMEDIAR
v. tr. e pron.
5. Dar o que é necessário. = ABASTECER, MUNIR, PROVER



Suprir pode ser tanto entendido como "completar o que falta", como "substituição", ou também " cuidar do que é necessário". O papel da escola especial não é o de substituir a escola comum, pois faz-se necessário conviver em sociedade sem nenhuma forma de exclusão (não que isto seja garantido a todos). O papel sa escola especial pode ser "completar o que falta", no sentido de "cuidar do que é necessário", de forma a garanti que o sujeito possa de desenvolver plenamente, de modo que o indivíduo tenha garantido formas que o auxiliem para que possa ter acesso ao conhecimento, para que possa desenvolver suas capacidades e habilidades. O papel da educação especial é dar contições para que todos possam ser autônomos. Dar condições para que se trasnformem os olhares, permitindo a todos enxergar melhor, podendo ver o valor das diferenças.

A Escola Inclusiva

Como já disse algumas colegas, o documento é muito importante para nossa formação, e me fez perceber, também, com estou despreparada. Isso me permite ver que não é apenas a estrutura escolar que precisa mudar e se adaptar, mas sim todos que estão envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Os professores precisam estar preparados também, precisam se envolver com os professores da Educação Especial de maneira a garantir que seus objetivos (que são os mesmos, ou deveriam ser), sejam alcançados, fazendo um trabalho interdisciplinar.
Precisamos construir uma cultura que valorize as diferenças.
Assim como disse a Rafa, também me vi meio perdida, entendendo o que leio e aprendo, mas na prática tudo muda, causando, às vezes, mais exclusão. Será que estou pronta para ensinar um aluno com necessidades especiais? A educação superior precisa também inserir prática, e não apenas teoria sobre o assunto. Deve-se prezar o direito da criança com deficiência, sendo o mesmo dos ditos “normais”. Há muito que se fazer pela educação especial, e espero que sejamos agentes ativos neste processo.

A Escola comun Inclusiva.

"(...)educação supõe uma escola que não exclui alunos que não atendam ao perfil idealizado institucionalmente."

A educação, para todos, perpassa todos os níveis educacionais. A educação especial oferece aos seus alunos recursos, serviços e estratégias que garantam não só acesso mas a permanência na escola, assim como deve garantir o acesso aos conhecimentos escolares.
O Atendimento educacional especializado trabalha a fim de garantir este acesso e permanência, de modo que não haja exclusão. "O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta orbigatória pelos sistemas de ensino".
A educação inclusiva trata-se de uma educação que garante o direito à diferença, "a diferença (vem) do múltiplo e não do diverso". Esta educação concebe a escola como um espaço de todos, na qual há espaço para se expressar livremente, onde os alunos podem participar ativamente das tarefas de ensino e se desenvolverem. Um dos aspectos da educação inclusiva é que "os alunos controem o conhecimento segundo as suas capacidades" (esta parte ainda não está muito clara para mim).
Aescola é inclusiva quando consegue reconher as diferenças dos seus alunos e busca a participação e o progresso de TODOS. Assim como as pessoas, as escolas vão ser e devem ser diferentes e, desta forma, devem ser reconhecidas e valorizadas nas suas diferenças.
A escola atual tem que mudar, o modelo que ela segue não consegue valorizar a diferença, não consegue assumir o modelo de escola inclusiva. a mudança a ser feita deve ser coletiva. A escola deve assumir um papel de escola de todos, por todos e para todos. O que demandará tempo, pois "a autonomia escolar é construída aos poucos e cotidianamente."
Como bem diz o texto, " as práticas escolares inclusivas não inplicam um ensino adaptado para alguns alunos, mas sim um ensino diferentepara todos(...)". Este é o desafio cotidiano, não só do professor, nem tampouco somente do coletivo escolar, é um desafio que ataca a todos, " Como assim nem todos vão aprender as mesmas coisas? Como assim nem todos vão desenvolver as mesmas habilidades?", é uma mudança de olhares que deve ocorrer em todo âmbito educacional, desde o lar até o ministério da educação (ou mais). Uma mudança que precisará de tempo, aceitação, esforço e dedicação, além de uma formação adequada.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fascículo I- A Escola Comum Inclusiva

O texto lido foi de grande importância para minha formação, porque possibilitou a mim, uma reflexão sobre como a escola comum, pode proporcionar a inclusão ao aluno com deficiência.
O  texto me fez refletir qual o sentido de inclusão, foi levado em consideração para que fosse possível a elaboração do documento.
O texto coloca, a diferença entre multiplicidade e diversidade, onde a multiplicidade é movimento, e a diversidade afirma aquilo que é igual, não permitindo as diferenças.
Assim nas escolas inclusivas "ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças!" (p.8)
A escola se torna inclusiva quando, ela  reconhece a diferença dos alunos e constrói um Projeto Politico Pedagógico, que  promova a participação e o progresso de todos os alunos, sem exceção. Segundo Gadotti e Romão(1997), o PPP da escola deve ser o caminho a ser seguido pela escola, procurando suprir as dúvidas dos membros da escola.
A mudança ocorre a partir do momento em que os professores adotam práticas educacionais diferente das habituais, usando do que lhes acontece nas experiencias educacional inclusiva que eles estão vivendo. Fazendo com que essas experiencias façam parte da construção do PPP.
Para se construir um ensino melhor e com eficiência  com as crianças com necessidades especiais , é preciso que essas experiencias sejam compartilhadas entre as profissionais , pois com a troca de experiencia a professora conseguirá deduzir que alguns métodos e práticas, que dão certo ou não, mas ao compartilhar as professoras terão uma possibilidade de construir suas práticas, e adaptar elas a cada caso.
O texto traz que uma das inovações que surgiram com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, é o Atendimento Educacional Especializado- AEE. É um serviço criado para complementar/suplementar a formação do aluno com deficiência. Essa assistência é fornecida nas escolas através das Salas de Recursos Multifuncionais. Onde as crianças frequentam em horário oposto ao da Escola comum. Tem sua matricula vinculada com a matricula no ensino regular.
Os recursos financeiros para o AEE vem do FUNDEB(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica), e devem ser aplicados na "formação de professores, na acessibilidade do espaço físico e do mobiliário escolar, na aquisição de novos recursos de tecnologia assistiva, entre outras ações previstas na manutenção e desenvolvimento do ensino para a organização e oferta do AEE, nas salas de recursos multifuncionais." (p.22)
É importante mostrar que o texto traz, que " alunos com a mesma deficiência  podem necessitar de atendimentos diferenciados." (p.22).
Uma das  propostas para se acertar na integração dos alunos com e sem deficiência, é através dos jogos. O documento lido propõe jogos como o cara a cara, maquete, jogo de dominó e  da velha. Enfim qualquer jogo que permita a interação entre esses alunos.

Sobre a escola inclusiva...

Assistam, vale a pena - http://youtu.be/aHUgdwyxTF0

A escola para ser inclusiva precisa modificar-se, preparar-se. Não basta colocar todos no mesmo "fio" e acreditar que vai dar certo. O professor precisa se preparar, precisa do apoio do professor de educação especial, do apoio dos gestores, do apoio da comunidade escolar. As mudanças precisam estar no PPP e não somente na "boa vontade" das pessoas!
É preciso adaptar, é preciso trabalhar as diferenças, é preciso valorizar o que se tem de melhor em cada um, é preciso estimular as diversas capacidades, é preciso conviver com a diferença para saber respeitá-la!


Escola comum e escola especial

Quando li o texto, percebi de fato como nossa formação anda não nos prepara para lidarmos com o que encontraremos quando estivermos em sala de aula, e como lidaremos com a inclusão. As dúvidas e o questionamento aumentam, e temos pouco tempo para os solucionarmos. Na realidade, como professores, não estamos preparados e a estrutura escolar também não está.

Crianças, jovens, adultos e idosos, todos, tem o mesmo direito de terem uma educação, e a negação a este direito devido a alguma deficiência é criada a exclusão e discriminação. Por isso creio que seria totalmente contraditória a inclusão se a escola especial suprisse a escola comum.

Privando-a de uma educação em uma escola comum, estaremos deixando de lado a importância que existe na superação de suas dificuldades em grupo com outras crianças deficientes ou não, assim acredito que não consiga suprir.

Pode a escola especial suprir a escola comum?

Na minha opinião é extremamente contraditória a ideia de separar a escola especial da comum, ou mesmo colocar que uma pode suprir a outra, justamente pela primeira discutir fortemente a importância do respeito as diferenças, a importância da multiplicidade, e que as identidades dos sujeitos estão em constante transformação. E com base na idéia da inclusão, uma escola em que cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, e em que o conhecimento se constrói sem resistência ou submissão. Colocar uma criança em uma escola especial porque é deficiente a priva de seu direito à educação comum, que é um direito de todos. A educação especial é uma modalidade que não substitui a escolarização de alunos com deficiência, essa educação supõe uma escola que não exclui alunos que não atendam ao perfil idealizado institucionalmente. A educação especial perpassa todos os níveis, etapas e demais modalidades de ensino, sem substituí-los, oferecendo aos seus alunos serviços, recursos e estratégias de acessibilidade garantindo que todos recebam uma educação de qualidade.

Comentário pessoal sobre a leitura do Fascículo 1 - A Escola Comum Inclusiva

A leitura do fascículo foi uma experiência extremamente positiva e construtiva pensando do ponto de vista da minha própria formação, pois me permitiu perceber o quanto preciso aprender para tentar ter uma prática não excludente em sala de aula.
É visível que as práticas de ensino precisam mudar, mas como conseguir atingir a inclusão sem excluir?! Sem dúvida a inclusão é um grande desafio e o fascículo aponta múltiplas formas de tornar a escola um ambiente educacional de todos, e embora muitos aspectos já estejam caminhando rumo a este objetivo, outros tantos ainda encontram-se defasados.
Acho que a grande contribuição pessoal da leitura é em relação a mim mesma como pedagoga. De que adianta as escolas todas estarem preparadas para receber as diferenças se EU não estiver e não souber lidar com elas? Minha prática continuará sendo negligente e excludente. Não só a sociedade, a escola ou os alunos precisam compreender e respeitar as diferenças para assim deixar de excluir; Eu, como indivíduo, preciso entendê-las e respeitá-las, para assim poder realmente desenvolver um trabalho inclusivo.

A escola comum inclusiva

Quero destacar o que me chamou atenção nesse texto. Uma ideia que eu desconhecia e que por isso acho interessante citar.
O texto fala da diversidade como um conceito negativo e sempre ouvimos o contrário:
"a diversidade deve ser acolhida na escola". Ai, li o começo do texto novamente e entendi o ensinamento que ele nos traz.
Geralmente a escola se coloca como "inclusiva", pois abre suas portas as pessoas com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades, no entanto não compreende que muitas vezes seu discurso vai contra a prática real, porque as pessoas consideradas diferentes são agrupadas em uma mesma sala de aula, e divididas segundo suas características em comum. Ou seja, nada se muda, a escola ainda divide, fragmenta e exclui. Se mantêm assim as escolas comuns e especiais, só que agora no interior da mesma instituição escolar.

Dessa forma, quando o texto fala em diferenças como resultantes da multiplicidade, e não da diversidade está querendo dizer que a diferença vem do múltiplo que está além do que é diverso. Este não aceita o idêntico, não segrega, não homogeniza, não separa, compreende que o que é comum a todos é o direito de ser diferente.
Pensando assim a escola se torna um ambiente educacional inclusivo.







A Escola Comum Inclusiva

Ressalto como muito importante, o documento colocar que uma escola inclusiva é aquela onde cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, e em que o conhecimento se constrói sem resistência ou submissão. A compreensão da educação especial nesta perspectiva está relacionada a uma concepção e a práticas da escola comum que mudam a lógica do processo de escolarização. Essa educação supõe uma escola que não exclui alunos que não atendam ao perfil idealizado.

A leitura do fascículo foi muito rica pois possibilita mostrar que a sala de aula comum é um espaço de todos os alunos, sem exceções. Trata do direito de todos à diferença e o direitos de todos à educação, ou seja, da linha tênue traçada entre ambos e de como esse direito vai perpassando todas as transformações que a escola precisa fazer para se tornar um ambiente educacional inclusivo. É preciso superar as barreiras criadas pela dicotomia entre as escolas voltada aos “normais” e os “especiais” para que seja uma escola da multiplicidade.

O que mais me chamou a atenção no fascículo foi a descrição dos ambientes inclusivos: “A inclusão questiona a fixação de modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alunos, produzindo com isso identidade e diferenças, podendo inserir ou excluir” (p. 7). Ambientes escolares inclusivos são fundamentados em uma concepção de identidade e diferenças, em que as relações entre ambas não se ordenam em torno de oposições binárias (normal/especial, branco/negro, masculino/feminino, pobre/rico). Neles não se elege uma identidade como norma privilegiada em relação às demais.

Na perspectiva da inclusão escolar, as identidades são transitórias, instáveis, inacabadas e, portanto, os alunos não são categorizáveis, não podem ser reunidos e fixados em categorias e , grupos. A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas idéias livremente, participam ativamente das tarefas. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças!

Comentário sobre fascículo 1 – A Escola Comum Inclusiva

A leitura do documento foi interessante, pois além de esclarecer alguns aspectos, deu várias dicas sobre como atuar de forma alternativa para atender as necessidades de todos os alunos.

Para a Escola Comum tornar-se Inclusiva, é necessário que ocorra uma mudança em toda sua organização. Tal mudança é estritamente necessária e depende do empenho de todos os envolvidos com a educação, pois deve ser uma atitude coletiva.

Segundo o documento: “A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças.” (p.8)

Para que de fato isso ocorra, toda sua estrutura (física, material e de recursos humanos) deve ser reformulada. Indico, portanto, um link que nos mostra como organizar uma escola, em seu aspecto físico, que de fato elimine as barreiras e com isso, promova a inclusão.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/escola-inclusiva.html

Documento: MEC Fascículo I - A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - A Escola Comum Inclusiva, 2010.

Fascículo 1: A Escola Comum Inclusiva


“Antes da deficiência, vem a pessoa, o aluno, com sua história de vida, sua individualidade, seus desejos e diferenças”. Página 22

Ao ler o Fascículo 1 algumas frases me chamaram a atenção, entre estas a frase destacada acima. Todos são diferentes, independente de deficiência, sendo assim possuem formas diversificadas de aprender. Antes de tudo a escola comum necessita olhar as diferenças, pois estas formam o coletivo escolar. Aprender a conviver com as diferenças é o primeiro passo para a inclusão.
Aprendi muito ao ler este Fascículo, principalmente em relação ao Atendimento Educacional Especializado e ao papel do Professor de Educação Especial na escola comum. São tantas as formas que a escola tem de garantir a real inclusão de pessoas com deficiências, tantos recursos, instrumentos, que são de direito do aluno.
É necessário que a escola comum valorize as diferenças, que realmente se empenhe em garantir espaços inclusivos em seu interior, que incorpore práticas inclusivas no Projeto Político Pedagógico e em suas ações cotidianas.

A escola comum inclusiva

“Como garantir o direito a diferença nas escolas que ainda entendem que as diferenças estão apenas em alguns alunos, naqueles que são negativamente compreendidos e diagnosticados como problemas, doentes, indesejáveis e a maioria sem volta?” ( A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar, pág.09)

Ao ler o texto e me deparar com essa questão percebi quantas dúvidas e questionamentos ainda tenho sobre a inclusão escolar, eu entendo a importância e acredito na inclusão, porém ao ver a prática percebo que ela causa ainda mais exclusão, a maioria das escolas e os próprios professores não estão preparados, as crianças com alguns tipos de necessidades especiais, geralmente, ficam no fundo da sala realizando ou não atividades diferentes, elas não são incluídas nas práticas de ensino como as outras crianças, penso que esse tipo de situação acentua ainda mais a exclusão.

O direito a inclusão foi um grande passo, porém as escolas precisam se preparar para isso, as práticas de ensino também precisam mudar! A forma escolar que encontramos, especialmente, nas redes públicas, não está preparada para trabalhar as diferenças e não compreende que a escola é um espaço de TODOS, o processo educativo tem sempre que buscar a participação e o progresso de todas as crianças.

"Amar não significa tornar o outro adaptado, submisso ou semelhante a nós. Amar significa libertá-lo, deixá-lo livre, deixá-lo viver." (Penny Mc Lean)

Pode a escola especial suprir a escola comum?

Acredito que seja incoerente e contraditório alguém que concorde com a importância da Inclusão defender que a educação especial supra a escola comum. Colocar uma criança em uma escola especial porque é deficiente a priva de seu direito à educação comum, que é um direito de todos. Tanto a criança deficiente como as outras serão privadas do convívio com a diferença. Todos têm o direito a todos os níveis de educação e têm o direito à diferença.

Não acredito ser possível formar os professores para suprir todas as necessidades de seus alunos, sejam eles deficientes ou não, mas é possível que todos, alunos e professores, deficientes ou não, aprendam a aceitar, entender e acolher as diferenças. Mas, como é possível esta aprendizagem sem contato com a diferença?

Até este dado momento as reflexões que pude realizar me fizeram entender que a educação inclusa garante justamente a possibilidade de acolher, entender e aceitar as diferenças por meio do convívio com elas e não somente pela pura teorização do problema na escola, mas pela convivência. Convivência esta que não pode ser suprida pela educação especial.

Ana Laura Lopes Carvalho

Será que a escola especial pode suprir a escola comum?


As pessoas com deficiência tem os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos, define-se como discriminação com base na deficiência.  Nesse sentido a escola assume um importante papel na superação da lógica da exclusão, no qual implica uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os seus alunos tenham possibilidades de integração, aprendizado e desenvolvimento. Dentro dessa perspectiva a educação não pode mais ser fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, no qual os indivíduos que não se enquadram nos padrões homogeneizadores da escola são colocados em escolas especiais substitutivo ao ensino comum, a escola não pode mais produzir exclusão.  

Carla F. B. Bispo, RA 090668

Escola especial e escola comum: que tipo de complementação?

Uma das maiores discussões que se estabelece em torno da questão escola especial x escola comum é se uma pode suprir a outra. Por mais que a escola especial tenha sido criada "com a melhor das intenções", não é bem assim que ela funciona, uma vez que a exclusão de um certo grupo por uma determinada característica muitas vezes só gera mais exclusão.
Reconheço que a escola especial tem a sua importância em alguns aspectos, tanto porque a assistência dada nas escolas normais às pessoas com deficiência está longe de ser suficiente. Porém, pautar suas atividades em cima do conteúdo escolar, o mesmo conteúdo que o aluno têm na escola comum, é um erro.
A escola especial não deve funcionar como um "reforço" àquilo que o aluno especial teve dificuldade em aprender na escola comum, mas ser uma complementação, com diferentes atividades e conteúdo. A questão que devemos atentar então, não é se uma é capaz de suprir a outra, mas sim de que forma uma deve complementar a outra.

Juliana Bonetti

Escola Especial x Escola Comum

Pouco posso falar sobre a escola especial, já que nunca tive a oportunidade de ter contado com esse tipo de instituição. Mas, pelo que pude perceber, é uma instituição que olha mais para a patologia das crianças (investindo em meios de suprir essas necessidades) e menos para as potencialidades das mesmas.

A escola comum, por sua vez, deve investir mais para receber essas crianças, mas com certeza, a interação com outras crianças contribui para o desenvolvimento de suas potencialidades, sendo uma rica troca para todos.

A única coisa que me questiono, é se necessariamente uma coisa precisa excluir a outra. Pois, de certa forma, será que frequentando também a escola especial (não obrigatoriamente), não é uma oportunidade para que se sintam parte de um grupo? Um grupo de pessoas que vivem as mesmas dificuldades e limitações, e que juntos podem lutar por seus direitos? Em hipótese nenhuma apoio a ideia de que deficiente tem que viver com deficiente, mas acredito que essa troca também é importante.

Enfim, preciso pensar e estudar mais sobre esse assunto e espero terminar essa disciplina com um pouco mais de clareza a esse respeito.