De acordo com um trecho do texto
A Escola Comum Inclusiva: “É ingenuidade pensar que situações isoladas são
suficientes para definir a inclusão como opção de todos os membros da escola e
configurar o perfil da instituição. Não se desconsideram aqui os esforços de
pessoas bem intencionadas, mas é preciso ficar claro que os desafios das mudanças devem ser assumidos e decididos pelo coletivo
escolar.”.
Esse trecho me fez pensar sobre
as dificuldades que teremos que enfrentar ao abraçarmos a “Inclusão” como meta
de trabalho. Acredito que para inserir os conceitos da educação inclusiva em
escolas tradicionais, será necessário enfrentar muitos desafios: externos -
aqueles inerentes a estrutura didática, pedagógica e administrativa de
escolas conservadoras e, no caso dos colégios particulares, as dificuldades
serão ainda maiores, pois teremos que enfrentar o sentimento de competitividade
que é inerente ao serviço oferecido por seus administradores. Além dos desafios externos, teremos que
enfrentar a nós mesmos. Será necessário ter a inclusão, mais do que uma meta de
trabalho a ser alcançada, será preciso abraçar a inclusão como uma filosofia de
vida e colocá-la em prática, com criatividade e disposição de trabalho, em
todos os espaços possíveis e imagináveis. Mais acredito que valerá a pena,
porque se der certo, as próximas gerações, frutos da uma educação inclusiva
para todos, certamente serão muito melhores porque estarão preparadas para
viver as diferenças de forma justa e harmoniosa.
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