Os professores constroem a democracia no cotidiano escolar por meio de pequenos detalhes da organização da prática pedagógica. Nesse sentido, fazem a diferença: o modo de trabalhar os conteúdos com os alunos; a forma de sugerir a realização de atividades na sala de aula; o controle disciplinar; a interação dos alunos nas tarefas escolares; a sistematização do AEE no contra-turno; a divisão do horário; a forma de planejar com os alunos; a avaliação da execução das atividades de forma interativa. (SANTOS, 2010)
Achei interessante, entre outras coisas no documento a ênfase dada ao Projeto Político Pedagógico na perspectiva da Inclusão, como norteador para todo o trabalho desenvolvido na sala de aula e na escola, sendo um documento que perpassa toda a escola e mostra a identidade da mesma. Deste modo o professor tem o apoio da direção para desenvolver a inclusão em sua sala de aula, construindo a democracia com seus alunos cotidianamente, em pequenos detalhes, em sua própria postura, como mostrado no trecho acima.
A inclusão na escola se faz na sala de aula, mas com o apoio também de todos os envolvidos neste processo: direção, funcionários, pais, comunidade. Fazendo desta forma uma escola efetivamente inclusiva, construída por todos!
Referencia:
ROPOLI, Edilene Aparecida [et al]. A Educação Especial da Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. V.1. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza, Universidade Federal do Ceará, 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário