Por não diferenciar educação especial de escola especial, acreditava
que a escola especial era positiva no sentido de atendimento clínico para o aluno
especial, mas essa questão é um problema da saúde e não tanto da escola. Assim,
voltei a me questionar sobre o que a escola especial faz e no que ela pode ser
positiva na educação e desenvolvimento do aluno como um todo.
Num
ambiente especial como podemos nos preparar para uma vida normal? Essa
socialização com os ‘iguais’ que a escola especial proporciona, acaba virando
uma ilusão, uma exclusão do mundo real. Por ela ser substitutiva e não
complementar, acredito que a escola comum tem mais pontos positivos do que a
escola especial.
Apesar
de não conseguir deixar de lado a ideia de que a escola comum tem muitos
fatores deficientes, entendo que eles acabam virando desculpas para não aceitação
dos alunos especiais. São fatores que devemos cobrar do Estado e não ficar se
lamentando.
Pensando
em tantos prós e contras, me incomodo mais com o fato da substituição e não da
complementação, e por isso acredito que a escola especial não vai suprir o que
a escola comum não oferece.
Adorei o que você escreveu, e faço um destaque especial pra decoração. Ficou muito bonito assim.
ResponderExcluirOlá Vivian,
ResponderExcluirpenso que a complementação é válida também, e não a substituição da escola comum pela escola especial.
Pensando nesta problemática de ter ou não uma escola de educação especial substitutiva, vem a pergunta: já perguntaram aos alunos especiais e às pessoas adultas com necessidades especiais, o que elas pensam sobre isto?
Até agora só ouvi e li a voz daqueles que pensam sobre a educação de pessoas com necessidades especiais, e pouco tomei contato com o material e a fala produzidos pelas pessoas que vivem na pele todos estes dilemas de ter uma diferença física, intelectual visivelmente perceptível.