o desafio das nossas escolas

sábado, 14 de abril de 2012

a escola comum inclusiva



Já na primeira frase do documento - A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva, a leitura me chamou a atenção: a inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas, contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos.
Ao ler esta primeira passagem, senti que o texto me atingiu, foi como um resumo em uma frase só. E que frase, que sentido! Frente ao que temos como inclusão, o texto foi todo muito bem sustentado e estruturado. Vivenciamos uma grande dificuldade e por que não inimaginável dificuldade quando ao tratamento daquilo que nos chega diferente, daquilo que supostamente nos é diferente, quando na verdade não teria porque existir toda essa questão de inclusão. Isso pressupõe uma exclusão e exclusão de que, se somos todos diferentes?
O que gera todo o transtorno é pensar de onde se olha essa diferença, pois muito daquele que enxerga a exclusão vem do seu olhar viciado por uma sociedade que vê o diferente como diferente. Mas o diferente é particularidade, é identidade.
E a escola faz parte dessa sociedade conservadora que exclui. Acredito então que este rompimento através da inclusão, que infelizmente existe devido à exclusão, muito válido, pois os pilares que sustentam uma instituição como a escola não devem ser construídos baseados em fundamentos que não assistem a diferença como aquilo que faz da pessoa o que ela é.
O documento deixa claro a crítica feita à determinados comportamentos escolares que trabalham neste sentido, o de produção e reprodução de exclusão, devido ao fato de estarem sempre focados em soluções que não permitem espaço para que a diferença atue.

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