o desafio das nossas escolas

domingo, 15 de abril de 2012

A escola especial pode suprir a escola comum?

Antes de responder a esta pergunta devo deixar claro que expressões como 'normal', 'comum' são coisas que não consigo aceitar facilmente. Elas taxam pessoas, as dividem e separam: 'você é normal, ele não'; ele faz certo e você não'. Um exemplo dessa taxação e segmentação, para mim, são as escolas ditas especiais.Ora, se o intuito é fazer com que as pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência sejam incluídas na sociedade e, por consequência, em todas as suas atividades, como por exemplo a escolarização, para que então colocá-las, fechá-las em escolas diferenciadas onde elas não terão contato com outras pessoas além daquelas que também possuem deficiências? Isso é viver em sociedade? Isso é incluir? Acho que não.

É claro que quando se trata de atender aos direitos das pessoas deficientes, como o acesso á educação, as escolas especiais 'dão conta do recado'. Neste sentido, sim, tecnicamente as escolas especiais poderiam suprir a escola comum. Mas será que somente isso  é correto, é o melhor? Voltando ao que eu já tinha abordado, será que é esse tipo de "inclusão" por exclusão, esse tipo de pensamento que nós devemos ter?
Acredito que não!

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