o desafio das nossas escolas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sobre 'A Escola Comum Inclusiva'

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva propõe e sinaliza um novo conceito de educação especial com novas práticas de ensino com o intuito de atender às especificidades dos alunos com deficiência, na própria escola comum, afim de garantir o direito à educação a todos, sem distinção. Neste sentido, visa apontar a necessidade de se lutar contra a cultura de uma educação segregadora: uma escola comum e outra especial só para alunos deficientes. Ou seja, a Política aborda a possibilidade e necessidade de reinventar os princípios e práticas escolares desta cultura segregadora que temos.

Assim, o fascículo " A Escola Comum Inclusiva" aborda a possibilidade de fazer com que a sala de aula da escola comum seja um ambiente educativo e social de todos, sem nenhuma exceção, principalmente à partir da inserção do AEE neste processo. Ao longo de sua leitura, vai se tornando cada vez mais clara a necessidade de rompimento com essa ideia/cultura de inclusão pela exclusão onde separa-se alunos deficientes em escolas diferentes à partir da concepção de que a escola comum não tem bases para atender estes alunos. Se a intenção é incluí-los porque ao invés de excluí-los em escolas especiais não adaptamos, melhoramos e mudamos as práticas da escola comum para que ela possa oferecer educação de direito a nível de igualdade a todos?

Em ambientes escolares em que há inclusão de todos, concepções de identidade e diferenças são fundamentadas não se elegendo, assim, uma identidade como norma privilegiada em relação às demais.

Um comentário:

  1. A escola especial pode suprir a escola comum ?

    Na minha opinião, não. A escola especial foca nas dificuldades dos indivíduos com necessidades educacionais especiais, ao passo que a escola comum lhes dá a oportunidade de desenvolver suas habilidades e de interagir na sociedade. É claro que a escola comum precisa se adaptar para receber estes alunos e realmente lhes garantir o acesso às instalações físicas e ao conhecimento, mas tem uma abordagem mais propícia à convivência e aceitação das diferenças.

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