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quinta-feira, 15 de março de 2012

Caveira

O texto faz um esclarecimento dos termos “inclusão” e “diferença”. Podemos concluir que quando você não considera a diferença do outro, você acaba excluindo a inclusão, pois tratar igualmente todos os indivíduos acaba escondendo suas características. Por outro lado, quando se dá mais atenção à diferença do outro, pode acabar excluindo do mesmo modo.

"As classificações confinam a diferença em desvios de um modelo escolhido ou inventado. As diferenças definidas por agrupamentos constituídos pela semelhança de um ou mais atributos se desdobram em subclasses e tendem a se tornarem permanentes, reificadas. Descartam-se, assim, o caráter mutante da diferença e sua capacidade de escapar a toda convenção possível."

Como cita Mantoan, essa classificação acaba limitando o sujeito, pois observamos UMA característica e já o encaixamos num grupo de pessoas com a mesma característica. Sendo que a pessoa não se resume em apenas uma característica.

Entender “inclusão” como uma reação aos valores da sociedade dominante, me faz lembrar a imagem da caveira, vista por muitos como um sinal usado por rockeiros que simboliza a morte, perigo, e etc. Porém, se olharmos por outro lado, e pensando em características físicas, mesmo a caveira sendo classificada como algo ruim, ela também pode ser entendida como um sinal de igualdade entre os seres humanos. Igualdade não no sentido do dever de tratar todos iguais, mas no sentido do dever de tratar todos com respeito, por que no fundo somos todos carne e osso, por baixo de nossas “diferenças” somos iguais, somos uma caveira. Ninguém pode julgá-la, e nem classificá-la.

Reflexão do Texto: MANTOAN, M.T. - Os Sentidos da Diferença.

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