o desafio das nossas escolas

quarta-feira, 14 de março de 2012

‎"É porque queremos ser igual a todo mundo que acabamos não sendo nós mesmos".



Falando de preconceitos, de diferenças, lembrei-me do filme que assistimos na outra disciplina denominado “Vermelho como o céu” e que também nos faz refletir bastante sobre o longa visto em sala. Vemos nas instituições escolares a persistência de uma história chamada “igualdade de oportunidades” por meio da categorização de um determinado grupo, ou seja, em nome da inclusão excluem todos aqueles que não se encaixam no padrão pré-determinado pela sociedade. Vale a pena?


Ao assistirmos ao filme percebemos que não. Igualar oportunidades é uma forma de excluir, de isolar a diversidade que existe no meio escolar. Na educação o que verdadeiramente vale à pena é fazer com que o indivíduo alcance possibilidades. E é isso que observamos no filme através do personagem Mirco. Mesmo impossibilitado de ver fisicamente ele produz histórias maravilhosas, isso porque ele percebe que existem outras possibilidades, como a memória, as sensações, os sons, etc. Portanto, compreendemos com sua ajuda que a busca pela igualdade é uma busca sem sucesso, é uma busca pelo inalcançável, e que ao revelar nossas diferenças, nossas particularidades demonstramos realmente quem somos e que em nós há uma série variada de possibilidades que nos permitem apreender a realidade e transpô-las da forma que desejamos.

3 comentários:

  1. Perfeito, Lívia. O título já diz tudo. Muitas vezes, quem discrimina o outro não aceita a si mesmo.

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    1. É verdade, e pior que às vezes nem tentamos ser quem somos.

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  2. Perfeito, Lívia. O título já diz tudo. Muitas vezes, quem discrimina o outro não aceita a si mesmo.

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