o desafio das nossas escolas

segunda-feira, 12 de março de 2012

O preconceito na sala de aula.


Na discussão do grupo sobre as experiências vividas que o filme nos remeteu uma se destacou que foi no ambiente escolar. A primeira vivencia foi presenciada durante o estágio no ensino fundamental em uma escola da periferia de Campinas. Durante a aula de Artes foi notado que uma das alunas estava sem a atividade proposta pela professora e ao perceber a estagiaria logo se remeteu a professora que lhe respondeu da seguinte forma: “O que você espera dessas crianças? Se os seus pais nem sabem ler!”

Por Carla Fernanda, Tainá de Souza e Jaqueline Sanches.

3 comentários:

  1. Profissionais que se dizem educadores rotulam as crianças, os pais, a comunidade etc. A gente costuma ouvir muito esse tipo de comentário:
    "Nossa, tinha que ser fulano, mas também com a mãe que ele tem..." e por ai vai. Como lidar com isso?

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  2. Acredito que alguns professores subestimam seus alunos em decorrência da condição social em que as crianças vivem. No meu estágio, vi professoras que se decepcionaram com alunos que elas acreditavam ser melhores que outros.
    Não podemos acreditar que uma criança que tem pais com pouca ou nenhuma escolarização não recebem estímulos em casa para estudar ou pior ainda, não possuem a capacidade para aprender o que a escola tem para oferecer, que vai além dos conteúdos de Português e Matemática.

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  3. A formação que muit@s professor@s tiveram não foi bem fundamentada, temos que levar em consideração isto também.
    Vivi uma situação de estágio na qual meu grupo e eu tecemos algumas críticas às práticas do professor, sem pensar nas consequências. Aconteceu que o diretor ficou sabendo e foi tirar satisfação com o professor. Aquele professor com certeza não teve uma formação que nós temos na Unicamp. De uma certa forma, minha crítica não pode culpabilizar o indivíduo somente. Aprendemos que transferir mecanicamente os conteúdos e o espírito crítico da universidade para a escola também é uma forma de invasão cultural, de hierarquização de saberes, distanciando ainda mais a universidade do seu verdadeiro papel na sociedade.

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