o desafio das nossas escolas

sexta-feira, 9 de março de 2012

A primeira impressão



         Inicialmente pensei nunca ter passado por uma situação de discriminação, refletindo sobre o filme percebi que situações as vezes irrelevantes e pequenas também o são; cheias de pré conceitos, sem saber os reais significados da situação. A discriminação nem sempre é evidente, apenas um olhar ou uma esquiva podem significar e ferir muito mais do que palavras.
        Sou de uma família bem grande, somos nove irmãos; devido a esse fato sofro algumas situações constrangedoras. Inicialmente as pessoas se assustam com o número e em seguida começam as piadas infâmias do tipo ‘Vocês não tinham televisão?’; ‘Seus pais não tinham mais o que fazer?’; ou do tipo ‘Naquela época não existia preservativo?’ ‘Seus pais não perdiam tempo, né?’ ‘Família de coelhos?’. E em nenhum momento alguém questionou se não foi uma simples escolha dos meus pais.

Beatriz Vito Vieira  RA:116238
Mariana Burckarte Patelli RA: 119862

2 comentários:

  1. É Bia, a discriminação está tão inserida na sociedade que muitas vezes passa despercebida. As vezes é até comum. Triste realidade

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  2. Tema muito importante, o da naturalização do que é discriminatório. O esforço de desnaturalização de concepções é muito válido. Indicações de autores e leituras a respeito são bem vindas!

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