o desafio das nossas escolas

terça-feira, 13 de março de 2012

Sobre o texto "Os sentidos da diferença" Maria Teresa Eglér Mantoan

Ao ler o texto percebi quão 'quadrado' é meu pensamento sobre inclusão, um pensamento muito simples e estagnado. Um trecho me chamou muito atenção, justamente por trazer à tona uma dúvida minha. "Conceber e tratar as pessoas igualmente esconde suas especificidades. Porém, enfatizar suas diferenças, pode excluí-las do mesmo modo! Eis aí a armadilha da inclusão" 
Acredito também que alguns paradigmas sociais, tidos  como modelos, são grandes 'vilões' e causa de preconceito de nossa sociedade; como disse no início, muitas pessoas possuem um pensamento estagnado sobre o assunto e acredito que o texto vem abrir espaço para novos pensamentos e discussões sobre o  sentido e função da inclusão.

3 comentários:

  1. É muito interessante e importante o viés pelo qual você reflete sobre este tema. De fato, é essencial que possamos perceber nossas limitações em termos de ideias e concepções, o que indica que acolhemos e refletimos sobre um ponto de vista além do que tinhamos antes.
    Bastante válida a colocação de que existem paradigmas sociais que adotam caráter fascista, eliminando as diferenças. Vemos isto no dia a dia, tanto dentro como fora da universidade, e dentro de nós também em alguns momentos.

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  2. Este trecho também chamou a minha atenção e percebi que nós, a sociedade "cai" nessa armadilha constantemente. Ora tentando lidar com as diferenças através da igualdade e ora as enfatizando. Assim, realça a importância de lermos textos como esse que como disse Beatriz abre espaço para novos pensamentos e discussões de forma a modificar as práticas.

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  3. Creio que esse trecho seja crucial para o sentido de todo o texto, uma vez que resume em poucas palavras toda a contradição que há por trás da constituição da "diferença": ao mesmo tempo em que a diferença pode afirmar a sua individualidade, ela pode também excluir, justamente pelo fato de que há preconceitos e visões superficiais.
    Ao mesmo tempo em que temos de pensar na inclusão, também não podemos deixar que haja uma homogeneização exagerada - ou seja, uma homogeneização que deixe de considerar as particularidades de cada um.

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